Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 25
Filter
1.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE02882, 2024.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1533310

ABSTRACT

Resumo Objetivo Compreender o significado da dor pélvica crônica sob a ótica das mulheres diagnosticadas e analisar os fatores determinantes para a alta ambulatorial. Métodos Pesquisa de natureza qualitativa, tendo como referencial teórico metodológico a Pesquisa Social do tipo Estratégica. Participaram do estudo 14 mulheres, sendo sete em seguimento ambulatorial e sete que receberam alta, no ambulatório de ginecologia de um hospital universitário no município de Goiânia, Goiás, Brasil. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com questões norteadoras. A análise dos resultados baseou-se na modalidade temática da análise de conteúdo, segundo Bardin. Resultados A análise dos dados culminou em três categorias temáticas: "Antes da dor", "Convivendo com a dor" e " Tratando a dor". O abandono afetivo parental, o luto, o desentendimento com os pais e dificuldades na infância foram proeminentes antes do início da dor. O surgimento da dor relacionou-se ao nascimento dos filhos, menarca, cirurgias e conflitos familiares. A convivência com a dor promoveu grande sofrimento, medo, prejuízo aos relacionamentos e à atividade laboral. A melhora do estado emocional e das condições financeiras, a resolução dos conflitos matrimoniais, a oportunidade de poder expressar-se e conversar com outras pacientes, o uso de medicamentos e alguns procedimentos cirúrgicos foram determinantes para o controle da dor e da alta ambulatorial. Conclusão A dor pélvica crônica relacionou-se a sofrimentos socioeconômicos, emocionais e físicos. A resolução destes aspectos contribuíram para a alta ambulatorial.


Resumen Objetivo Comprender el significado del dolor pélvico crónico bajo la perspectiva de mujeres diagnosticadas y analizar los factores determinantes para el alta ambulatoria. Métodos Investigación de naturaleza cualitativa, que utilizó el marco referencial teórico metodológico de la investigación social estratégica. Participaron en el estudio 14 mujeres, de las cuales siete estaban realizando seguimiento ambulatorio y siete fueron dadas de alta, en consultorios externos de ginecología de un hospital universitario en el municipio de Goiânia, Goiás, Brasil. Se realizaron entrevistas semiestructuradas, con preguntas orientadoras. El análisis de los resultados se basó en la modalidad temática del análisis de contenido, de acuerdo con Bardin. Resultados El análisis de los datos culminó en tres categorías temáticas: Antes del dolor, Convivir con el dolor y Tratar el dolor. El abandono afectivo parental, el duelo, falta de entendimiento con los padres y dificultades en la infancia fueron prominentes antes del inicio del dolor. El surgimiento del dolor se relacionó con el nacimiento de los hijos, menarca, cirugías y conflictos familiares. La convivencia con el dolor causó gran sufrimiento, miedo, perjuicio en las relaciones y en la actividad laboral. La mejora del estado emocional y de las condiciones financieras, la resolución de los conflictos matrimoniales, la oportunidad de poder expresarse y hablar con otras pacientes, el uso de medicamentos y algunos procedimientos quirúrgicos fueron determinantes para el control del dolor y el alta ambulatoria. Conclusión El dolor pélvico crónico se relacionó con el sufrimiento socioeconómico, emocional y físico. La resolución de estos aspectos contribuyó al alta ambulatoria.


Abstract Objective To understand the meaning of chronic pelvic pain from the perspective of diagnosed women and analyze the determining factors for outpatient discharge. Methods This is qualitative research, using strategic social research as its theoretical methodological framework. 14 women participated in the study, seven of whom were undergoing outpatient follow-up and seven who were discharged from the gynecology outpatient clinic of a university hospital in the city of Goiânia, Goiás, Brazil. Semi-structured interviews were carried out with guiding questions. The analysis of results was based on the thematic modality of content analysis, according to Bardin. Results Data analysis culminated in three thematic categories: "Before the pain", "Living with the pain" and "Treating the pain". Parental emotional abandonment, grief, disagreement with parents and childhood difficulties were prominent before the onset of pain. The onset of pain was related to the birth of children, menarche, surgeries and family conflicts. Living with pain promoted great suffering, fear, harm to relationships and work activity. The improvement in emotional state and financial conditions, the resolution of marital conflicts, the opportunity to express oneself and talk to other patients, the use of medication and some surgical procedures were decisive for pain control and outpatient discharge. Conclusion Chronic pelvic pain was related to socioeconomic, emotional and physical suffering. The resolution of these aspects contributed to outpatient discharge.

2.
Rev. bras. mastologia ; 27(1): 75-79, jan.-mar. 2017. ilus
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-832170

ABSTRACT

This article has presented a rare case of multiple fibroadenomas of the breasts and axillary accessory breast. In the light of current knowledge, the most proper management is discussed. A 37-year-old woman was referred to our Breast Service due to complaint of a right axillary accessory breast nodule. On physical examination, there were no palpable breast nodules. Bilateral axillary accessory breast was observed with a right breast nodule and no alterations in the left breast. Mammography and ultrasonography demonstrated multiple bilateral breast nodules with benign characteristics and a possible malignancy in the right axillary nodule. The patient underwent a fine needle aspiration biopsy guided by ultrasonography of the largest nodule in each breast and of the nodule in the right axillary accessory breast. Cytologically, all nodules had benign characteristics. A diagnostic hypothesis of fibroadenoma was formulated. The patient underwent surgical removal of the right axillary nodule. The histopathological examination demonstrated fibroadenoma. Conservative management was chosen for the axillary accessory breasts and multiple breast fibroadenomas. At 11-month follow-up, there was neither recurrence of the right axillary nodule nor changes in the fibroadenomas. Conservative management of axillary accessory breast is possible. However, axillary accessory breast tissue may be affected by neoplasia. In cases of possible malignancy, the investigation should be carried out through the same clinical work-up used for normally-positioned breasts. In the presence of multiple bilateral fibroadenomas in the breasts, conservative management can be safely adopted.


Apresentamos um caso raro de múltiplos fibroadenomas envolvendo as mamas e a mama acessória axilar. À luz do conhecimento atual, a conduta mais adequada é discutida. Uma mulher de 37 anos foi encaminhada ao Serviço de Mastologia em função da queixa de nódulo em mama acessória axilar direita. No exame físico, não havia nódulos palpáveis nas mamas. Observou-se mama acessória axilar bilateral com nódulo à direita e sem alterações à esquerda. Mamografia e ultrassonografia demonstraram múltiplos nódulos de mama bilateral com características benignas e um nódulo suspeito de malignidade na axila direita. A paciente submeteu-se à punção aspirativa com agulha fina guiada por ultrassonografia do maior nódulo de cada mama e do nódulo na mama acessória axilar direita. Citologicamente, todos os nódulos apresentaram características benignas. Formulou-se a hipótese diagnóstica de fibroadenoma. Paciente submeteu-se à remoção cirúrgica do nódulo na axila direita. O exame histopatológico demonstrou fibroadenoma. Decidiu-se por uma conduta conservadora para as mamas acessórias axilares e múltiplos fibroadenomas mamários. Após 11 meses de seguimento, não houve recidiva do nódulo na axila direita nem alterações dos fibroadenomas. A conduta conservadora na mama acessória axilar é possível, porém o tecido mamário acessório pode ser afetado por neoplasia. Nos casos suspeitos de malignidade, a investigação deve ser conduzida com os mesmos recursos propedêuticos utilizados nas mamas normalmente posicionadas. Na presença de múltiplos fibroadenomas nas mamas, a conduta conservadora pode ser adotada com segurança.

3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 61(6): 497-499, Nov.-Dec. 2015. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-771992

ABSTRACT

SUMMARY Primary osteosarcoma of the breast (POB) is an extremely rare and aggressive tumor. Differential diagnosis of POB includes osteosarcoma of the chest wall and metaplastic breast carcinoma. Imaging tests that exclude the existence of a direct connection between the tumor and chest wall, as well as histopathological and immunohistochemical studies that rule out the presence of an epithelial component are required for the diagnosis of POB. We report a case of a 69-year old woman with POB. Imaging and pathological findings are presented. Therapeutic approach is discussed in the light of current knowledge, including potential complications.


RESUMO O osteossarcoma primário da mama (OPM) é um tumor extremamente raro e agressivo. O diagnóstico diferencial do OPM inclui o osteossarcoma da parede torácica e o carcinoma metaplásico da mama. Exames de imagem que excluam a existência de uma conexão direta entre o tumor e a parede torácica, e estudos histopatológico e imuno-histoquímico que descartem a presença de um componente epitelial são necessários para o diagnóstico de OPM. Relatamos um caso de OPM em uma mulher de 69 anos de idade. Os achados de imagem e patológicos são apresentados. A abordagem terapêutica é discutida à luz do conhecimento atual, incluindo potenciais complicações.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Breast Neoplasms/pathology , Osteosarcoma , Breast Neoplasms , Breast Neoplasms , Diagnosis, Differential , Fatal Outcome , Lymph Nodes/pathology , Mammography , Mastectomy, Simple , Mesenchymoma/pathology , Osteosarcoma , Osteoblasts/pathology
4.
Rev. eletrônica enferm ; 17(3): 1-7, 201507331. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-832506

ABSTRACT

Os objetivos deste estudo transversal foram comparar a qualidade de vida e as características socioeconômicas de mulheres com e sem dor pélvica e investigar achados clínicos e cirúrgicos de mulheres com dor pélvica crônica. Os dados foram coletados em um hospital público, de Goiânia/GO, Brasil. A intensidade da dor foi aferida pela escala analógica visual e qualidade de vida avaliada pelo SF-36. A maioria das mulheres classificou a dor como intensa (52%) e conviviam com a dor há 8,8 (±7,7) anos. Mulheres do grupo com dor pélvica crônica apresentaram escores inferiores em todas as dimensões avaliadas pelo SF-36 (p< 0,05), exceto na dimensão saúde mental, quando comparado com o grupo sem dor. A correlação foi negativa (p=0,017) entre a intensidade da dor e a dimensão dor do SF-36. A dor pélvica apresentou impacto negativo significativo na qualidade de vida, com prejuízos para a saúde física e mental das mulheres.


The objective of this cross-sectional study was to compare the quality of life and socioeconomic characteristics of women with and without pelvic pain and investigate clinical and surgical findings about women with chronic pelvic pain. Data were collected in a public hospital in Goiânia, Goiás, Brazil. Pain intensity was measured using the visual analogical scale, whereas quality of life was assessed through the SF-36. Most women classified pain as intensive (52%) and lived with pain for 8.8 (±7.7) years. Women belonging to the group of chronic pelvic pain scored less in all dimensions evaluated by the SF-36 (p< 0.05), except for the mental health dimension, when compared to the painless group. Correlation was negative (p=0,017) between pain intensity and the SF-36 bodily pain dimension. Pelvic pain presented significant negative impact on quality of life with losses to the physical and mental health of women.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Pelvic Pain/epidemiology , Pelvic Pain/nursing , Pelvic Pain/psychology , Quality of Life , Women's Health
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(4): 152-158, 04/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-746084

ABSTRACT

OBJETIVOS: Avaliar a idade da menopausa e os fatores associados aos sintomas menopausais em mulheres de uma região metropolitana do sudeste do Brasil. MÉTODOS: Um estudo exploratório de corte-transversal foi realizado com 749 mulheres entre 45 e 60 anos (pesquisa de base populacional). A variável dependente foi a intensidade dos sintomas menopausais avaliada através do escore total do questionário Menopause Rating Scale (MRS). As variáveis independentes foram características sociodemográficas, problemas e hábitos de saúde, auto-percepção de saúde e antecedentes ginecológicos. A análise estatística foi realizada com o teste do χ2 e regressão de Poisson. RESULTADOS: A média etária das mulheres entrevistadas foi 52,5 (±4,4) anos. Com relação ao estado menopausal, 16% das mulheres encontravam-se na pré-menopausa, o mesmo número na perimenopausa e 68% estavam na pós-menopausa. A média de idade de ocorrência da menopausa foi 46,5±5,8 anos. A intensidade dos sintomas menopausais foi definida de acordo com a mediana do escore total do MRS e foi considerada severa para valores acima de 8. Depressão/ansiedade (RP=1,8; IC95% 1,5-2,2; p<0,01), doenças osteoarticulares (RP=1,5; IC95% 1,2-1,7; p<0,01), auto-percepção do estado geral de saúde regular, ruim ou péssimo (RP=1,4; IC95% 1,2-1,7; p<0,01), antecedente de algum aborto (RP=1,3; IC95% 1,1-1,5; p<0,01), tratamento para menopausa atual ou prévio (RP=1,2; IC95% 1,1-1,4; p<0,01), estar na perimenopausa ou pós-menopausa (RP=1,4; IC95% 1,1-1,8; p=0,01), número de partos normais >1 (RP=1,2; IC95% 1,02-1,4; p=0,02) e asma (RP=1,2; IC95% 1,01-1,4; p=0,03) se associaram a maior severidade de sintomas menopausais. Apresentar maior idade (RP=0,96; IC95% 0,96-0,97; p<0,01) se associou a menor intensidade de sintomas da menopausa. CONCLUSÃO: A intensidade dos sintomas menopausais está relacionada a um amplo conjunto de fatores. Entender e controlar estes fatores pode auxiliar na ...


PURPOSE: To determine the average age at the onset of menopause and to investigate menopausal symptoms in women in a metropolitan region in Southeastern Brazil. METHODS: A descriptive, exploratory, cross-sectional study was conducted with 749 women (a population-based household survey). The dependent variable was the intensity of menopausal symptoms assessed by th Menopause Rating Scale (MRS). The independent variables were sociodemographic data, health-related habits and problems, self-perception of health, and gynecological background. Statistical analysis was carried out by the χ2 test and Poisson regression using the backward selection criteria. RESULTS: The mean age of the women was 52.5 (±4.4) years. With regard to menopausal status, 16% were premenopausal, 16% perimenopausal and 68% postmenopausal. The mean age at the onset of menopause was 46.5 (±5.8) years. The intensity of menopausal symptoms was defined according to the median MRS score and was considered severe for values ​​above 8. Depression/anxiety (PR=1.8; 95%CI 1.5-2.2; p<0.01), rheumatic diseases (PR 1.5; 95%CI 1.2-1.7; p<0.01), self-perception of health as fair/poor/very poor (PR 1.4; 95% CI 1.2-1.7; p<0.01), history of abortion (PR 1.3; 95%CI 1.1-1.4; p<0.01), current or previous treatment for menopausal symptoms (PR 1.2; 95%CI 1.1-1.4; p<0.01), peri- or postmenopausal status (PR 1.4; 95%CI 1.1-1.7; p<0.01), number of normal deliveries >1 (PR 1.2; 95%CI 1.02-1.4; p<0.01) and asthma (PR 1.2; 95%CI 1.01-1.4; p<0.01) were associated with more severe menopausal symptoms. Older age (PR 0.96; 95%CI 0.96-0.97; p<0.01) was associated with less severe symptoms. CONCLUSION: The severity of menopausal symptoms was related to a wild range of factors, especially presence of chronic diseases, a larger number of pregnancies, use of hormone therapy, and worse self-rated health. A better understanding of these factors can help to reduce ...


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Menopause/physiology , Brazil , Cross-Sectional Studies , Diagnostic Self Evaluation , Family Characteristics , Health Surveys , Urban Health
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(4): 157-162, 20/05/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-710179

ABSTRACT

PURPOSE: It was to assess the risk of cardiovascular disease (CVD) in breast cancer survivors (BCS). METHODS: This cross-sectional study analyzed 67 BCS, aged 45 -65 years, who underwent complete oncological treatment, but had not received hormone therapy, tamoxifen or aromatase inhibitors during the previous 6 months. Lipid profile and CVD risk were evaluated, the latter using the Framingham and Systematic COronary Risk Evaluation (SCORE) models. The agreement between cardiovascular risk models was analyzed by calculating a kappa coefficient and its 95% confidence interval (CI). RESULTS: Mean subject age was 53.2±6.0 years, with rates of obesity, hypertension, and dyslipidemia of 25, 34 and 90%, respectively. The most frequent lipid abnormalities were high total cholesterol (70%), high LDL-C (51%) and high non-HDL-C (48%) concentrations. Based on the Framingham score, 22% of the participants had a high risk for coronary artery disease. According to the SCORE model, 100 and 93% of the participants were at low risk for fatal CVD in populations at low and high risk, respectively, for CVD. The agreement between the Framingham and SCORE risk models was poor (kappa: 0.1; 95%CI 0.01 -0.2) for populations at high risk for CVD. CONCLUSIONS: These findings indicate the need to include lipid profile and CVD risk assessment in the follow-up of BCS, focusing on adequate control of serum lipid concentrations. .


OBJETIVO: Avaliar o risco de doença cardiovascular (DCV) em mulheres com câncer de mama. MÉTODOS: Foi conduzido estudo de corte transversal, com 67 mulheres com câncer de mama, entre 45 e 65 anos, tratamento oncológico completo, não usuárias de terapia hormonal, tamoxifeno ou inibidores da aromatase nos últimos 6 meses. Foram avaliados o perfil lipídico e o risco de DCV. Para avaliar o risco de DCV, foram utilizados os modelos Framingham e Systematic COronary Risk Evaluation (SCORE). Para investigar a concordância entre os modelos de risco cardiovascular, foi calculado o coeficiente kappa com seu respectivo intervalo de confiança (IC) de 95%. RESULTADOS: A média de idade das participantes foi de 53,2±6,0 anos. A prevalência de obesidade, hipertensão e dislipidemia foi 25, 34 e 90%, respectivamente. A prevalência de dislipidemia foi 90%. As anormalidades mais comuns do perfil lipídico foram: alto colesterol total (70%), alto LDL-C (51%) e alto não HDL-C (48%). Baseado no escore de Framingham, 22% das mulheres com câncer de mama apresentaram alto risco de doença arterial coronariana. De acordo com o modelo SCORE, 100 e 93% das participantes apresentaram baixo risco de DCV fatal, considerando populações de baixo e alto risco de DCV, respectivamente. A concordância entre os modelos de Framingham e SCORE foi ruim (kappa: 0,1; IC95% 0,01 -0,2), considerando populações de alto risco de DCV. CONCLUSÕES: Esses dados indicam a necessidade de incluir a avaliação do perfil lipídico e do risco de DCV na rotina de seguimento de mulheres com câncer de mama, sendo observadoo adequado controle dos níveis séricos de lipídios. .


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Middle Aged , Breast Neoplasms/complications , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Cardiovascular Diseases/etiology , Models, Statistical , Survivors , Cross-Sectional Studies , Risk Assessment , Risk Factors
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(1): 10-15, jan. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-662702

ABSTRACT

OBJETIVOS: Investigar o efeito de um programa individualizado e supervisionado de exercícios para os músculos do assoalho pélvico (MAP) no pós-parto de multíparas e verificar a correlação entre dois métodos de medida de força dos MAP. MÉTODOS: Conduziu-se um ensaio clínico aberto em que foram incluídas puérperas, multíparas com idade entre 18 e 35 anos. A amostra foi de 23 puérperas divididas em dois grupos: Grupo Intervenção (GI, n=11) e Grupo Controle (GC, n=12). As puérperas do GI participaram de um programa de exercícios para os MAP durante oito semanas, com frequência de duas vezes por semana. As puérperas do GC não receberam orientação quanto à prática de exercícios. A força dos MAP foi medida em duas oportunidades, utilizando-se a palpação vaginal digital e o perineômetro. A análise estatística foi realizada através dos seguintes testes: exato de Fisher, do c², t de Student, Kolmogov-Smirnov para duas amostras e coeficiente de correlação de Pearson. Foi considerado como significativo p<0,05. RESULTADOS: A média de idade das participantes do GI foi de 24±4,5 anos e do GC foi de 25,3±4 anos (p=0,4). Após o programa de exercícios, verificou-se diferença significativa entre os grupos nas duas medidas da força muscular (p<0,001). Os dois métodos de medida da força muscular apresentaram correlação significativa nas duas avaliações (1ª avaliação: r=0,889, p<0,001; 2ª avaliação: r=0,925, p<0,001). CONCLUSÕES: O programa de exercícios resultou em aumento significativo da força dos MAP. Verificou-se boa correlação entre a palpação vaginal digital e o perineômetro, indicando que a palpação vaginal pode ser utilizada na prática clínica por ser um método de baixo custo e que demonstrou uma correlação significativa com um método objetivo, o perineômetro.


PURPOSES: To investigate the effect of an individualized and supervised exercise program for the pelvic floor muscles (PFM) in the postpartum period of multiparous women, and to verify the correlation between two methods used to assess PFM strength. METHODS: An open clinical trial was performed with puerperal, multiparous women aged 18 to 35 years. The sample consisted of 23 puerperal women divided into two groups: Intervention Group (IG, n=11) and Control Group (CG, n=12). The puerperal women in IG participated in an eight-week PFM exercise program, twice a week. The puerperal women in CG did not receive any recommendations regarding exercise. PFM strength was assessed using digital vaginal palpation and a perineometer. The statistical analysis was performed using the following tests: Fisher's exact, c², Student's t, Kolmogorov-Smirnov for two samples, and Pearson's correlation coefficient. Significance was defined as p<0.05. RESULTS: The participants' mean age was 24±4.5 years in IG and 25.3±4 years in CG (p=0.4). After the exercise program, a significant difference was found between the groups in both modalities of muscle strength assessment (p<0.001). The two muscle strength assessment methods showed a significant correlation in both assessments (1st assessment: r=0.889, p<0.001; 2nd assessment: r=0.925, p<0.001). CONCLUSIONS: The exercise program promoted a significant improvement in PFM strength. Good correlation was observed between digital vaginal palpation and a perineometer, which indicates that vaginal palpation can be used in clinical practice, since it is an inexpensive method that demonstrated significant correlation with an objective method, i.e. the use of a perioneometer.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Young Adult , Exercise , Muscle Strength , Pelvic Floor , Parity , Postpartum Period
8.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(6): 673-678, nov.-dez. 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-659815

ABSTRACT

OBJECTIVE: The values of bone mineral density (BMD) were compared in postmenopausal women with and without breast cancer. METHODS: A cross-sectional study was conducted, including 51 breast cancer survivors (BCS) and 71 women without breast cancer, who were non-users of hormone therapy, tamoxifen, or aromatase inhibitors. BMD T-scores and measurements in grams per centimeter squared (g/cm²) were obtained at the femoral neck, trochanter, Ward's triangle, and lumbar spine. Osteopenia and osteoporosis were grouped and categorized as abnormal BMD. Unconditional logistic regression analysis was used to estimate the odds ratios (OR) of abnormal BMD values as measures of association, with 95% confidence intervals (CIs), adjusting for age, years since menopause, parity, and body mass index (BMI). RESULTS: The mean age of the women with and without breast cancer was 54.7 ± 5.8 years and 58.2 ± 4.8 years (p < 0.01), respectively. After adjusting for age, parity and BMI, abnormal BMD at the femoral neck (adjusted OR: 4.8; 95% CI: 1.5-15.4), trochanter (adjusted OR: 4.6; 95% CI: 1.4-15.5), and Ward's triangle (adjusted OR: 4.5; 95% CI: 1.5-12.9) were significantly more frequent in postmenopausal BCS than in women without breast cancer. Postmenopausal BCS had a significantly lower mean BMD at the trochanter (0.719 vs. 0.809 g/cm², p < 0.01) and at the Ward's triangle (0.751 vs. 0.805 g/cm², p = 0.03). CONCLUSION: The prevalence of abnormal BMD was higher in postmenopausal BCS than in postmenopausal women without breast cancer. Bone health requires special vigilance and the adoption of interventions should be instituted early to minimize bone loss in BCS.


OBJETIVO: Comparar a densidade mineral óssea (DMO) de mulheres na pós-menopausa com e sem câncer de mama. MÉTODOS: Conduziu-se estudo de corte transversal, incluindo 51 mulheres com câncer de mama e 71 mulheres sem câncer de mama, não usuárias de terapia hormonal, tamoxifeno ou de inibidores da aromatase. Avaliou-se a DMO, em T-score e em gramas por centímetro quadrado (g/cm²), no colo do fêmur, trocânter, triângulo de Wards e na coluna lombar. Osteopenia e osteoporose foram agrupadas e categorizadas como DMO alterada. Utilizou-se a análise de regressão logística não condicional para estimar o odds ratios (OR) de DMO alterada como medida de associação, com intervalo de confiança de 95% (IC 95%), ajustando-se por idade, anos de menopausa, paridade e índice de massa corpórea (IMC). RESULTADOS: A média de idade de mulheres com e sem câncer de mama foi 54,7 ± 5,8 anos e 58,2 ± 4,8 anos (p < 0,01), respectivamente. Após ajustar por idade, paridade e IMC, DMO alterada no colo do fêmur (OR ajustado: 4,8; IC 95%: 1,5-15,4), trocânter (OR ajustado: 4,6; IC 95%: 1,4-15,5) e no triângulo de Wards (OR ajustado: 4,5; IC 95%: 1,5-12,9) foi mais frequente em mulheres com câncer de mama. Mulheres com câncer de mama apresentaram significativamente menor média de DMO no trocânter (0,719 vs. 0,809 g/cm², p < 0,01) e no triângulo de Wards (0,751 vs. 0,805 g/cm², p = 0,03). CONCLUSÃO: A prevalência de DMO alterada foi maior em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama. A saúde óssea requer vigilância especial e a adoção precoce de intervenções para minimizar a perda óssea de mulheres com câncer de mama.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Middle Aged , Body Mass Index , Bone Density/physiology , Breast Neoplasms/physiopathology , Osteoporosis, Postmenopausal/physiopathology , Postmenopause/physiology , Breast Neoplasms/complications , Cross-Sectional Studies , Osteoporosis, Postmenopausal/complications , Survivors
9.
Rev. bras. mastologia ; 21(3): 135-139, jul.-set. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-699570

ABSTRACT

A mastalgia é uma queixa comum nos consultórios de mastologia. Devido à intensidade da dorou pelo medo do câncer de mama, mulheres com mastalgia buscam orientação com o mastologista.Nesse sentido, o mastologista deve estar familiarizado com o tema. Considerando que aqueixa de dor mamária está entre as mais frequentes em mastologia, conduziu-se uma revisão daliteratura, enfatizando-se a abordagem terapêutica da mastalgia.


Mastalgia is a common complaint in mastology offices. Women who are experiencing mastalgia seekclarification with the breast cancer specialist due to the intensity of the pain or because they fear breastcancer. Therefore, the specialist shall understand such issue. Considering that the complaint concerningbreast pain is one of the most frequent complaints in mastology, a literature review was carried outemphasizing the therapeutic approach of mastalgia.


Subject(s)
Borago , Bromocriptine/therapeutic use , Danazol/therapeutic use , Breast Diseases/therapy , Gonadotropins/therapeutic use , Lisuride/therapeutic use , Mastodynia/therapy , Primula , Tamoxifen/therapeutic use , gamma-Linolenic Acid/therapeutic use
10.
Clinics ; 65(8): 781-787, June 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-557004

ABSTRACT

OBJECTIVES: This study was designed to compare the prevalence of shoulder-arm morbidity, patient satisfaction with surgery and the quality of life of women submitted to breast-conserving therapy or modified radical mastectomy and immediate breast reconstruction . METHODS: This study was a cross-sectional study of women who underwent breast-conserving therapy (n=44) or modified radical mastectomy and immediate breast reconstruction (n=26). Quality of life was evaluated with the SF-36 Health Survey Questionnaire. RESULTS: No differences were found in the prevalence of lymphedema. The movements that were most commonly affected by these procedures were abduction, flexion and external rotation. When the two groups were compared, however, we only found a statistically significant difference for the prevalence of restricted internal rotation, which occurred in 32 percent of women in the breast-conserving therapy group and 12 percent of those in the modified radical mastectomy and immediate breast reconstruction group (OR: 7.23; p=0.03 following adjustment for potential confounding factors). No difference in quality of life or satisfaction with surgery was found between the two groups. CONCLUSIONS: These data suggest that the type of surgery did not affect the occurrence of lymphedema. Breast-conserving therapy, however, increased the risk of shoulder movement limitation. No differences were found between the two surgical techniques with respect to quality of life or satisfaction with surgery.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Breast Neoplasms/surgery , Lymphedema/etiology , Mammaplasty/methods , Mastectomy, Modified Radical/adverse effects , Quality of Life/psychology , Shoulder Joint/physiopathology , Arm/physiopathology , Breast Neoplasms/rehabilitation , Cross-Sectional Studies , Lymph Node Excision , Lymphedema/epidemiology , Mastectomy, Modified Radical/psychology , Range of Motion, Articular/physiology , Socioeconomic Factors , Shoulder/physiopathology
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 32(5): 247-253, maio 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-557341

ABSTRACT

OBJETIVOS: comparar a qualidade de vida (QV) de mulheres com e sem dor pélvica crônica (DPC) e investigar os fatores associados à QV de mulheres com DPC. MÉTODOS: conduziu-se estudo de corte transversal, incluindo 30 mulheres com DPC e 20 sem DPC. Foram avaliadas características sociodemográficas e clínicas. A QV foi investigada pelo questionário SF-36, que apresenta oito domínios: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. Esses domínios podem ser resumidos em dois sumários: sumário do componente físico (SCF) e sumário do componente mental (SCM). A intensidade da dor foi pesquisada, aplicando-se a escala visual analógica. Utilizou-se análise de regressão linear para comparação dos escores de QV entre mulheres com e sem DPC e para identificação dos fatores associados à QV de mulheres com DPC. RESULTADOS: a média de idade das mulheres com e sem DPC foi de 35,2±7,5 e de 36±9,3 anos (p=0,77), respectivamente. Mulheres com DPC apresentaram menor renda familiar mensal (p=0,04) e maior prevalência de dismenorreia (87 versus 40 por cento; p<0,01) e depressão (30 versus 5 por cento; p=0,04) quando comparadas àquelas sem DPC. Na análise ajustada por potenciais variáveis confundidoras, mulheres com DPC apresentaram menores escores de QV nos domínios dor (p<0,01) e aspectos sociais (p<0,01). Depressão associou-se negativamente ao domínio aspectos emocionais (p=0,05) e ao SCM (p=0,03), enquanto intensidade da dor relacionou-se negativamente ao domínio dor (p<0,01) da QV de mulheres com DPC. CONCLUSÕES: mulheres com DPC apresentaram pior QV quando comparadas a mulheres sem DPC. Depressão e intensidade da dor relacionaram-se negativamente à QV de mulheres com DPC. Dessa forma, a avaliação e o tratamento de sintomas depressivos e da dor devem estar entre as prioridades que objetivem melhorar a QV de mulheres com DPC.


PURPOSE: to compare the quality of life (QL) of women with and without chronic pelvic pain (CPP) and to investigate the factors associated with QL in women with CPP. METHODS: a cross-sectional study was conducted on 30 women with CPP and 20 women without CPP. Sociodemographic and clinical characteristics were evaluated. QL was investigated by applying the SF-36 questionnaire, which contains eight domains: functional capacity, physical aspects, pain, general health status, vitality, social aspects, emotional aspects, and mental health. These domains can be summarized into two groups: physical component summary (PCS) and mental component summary (MCS). Pain intensity was investigated by applying the visual analogue scale. Linear regression analysis was used to compare QL scores between women with and without CPP and to identify factors associated with the QL of women with CPP. RESULTS: the mean age of women with and without CPP was 35.2±7.5 and 36±9.3 years (p=0.77), respectively. Women with CPP had a lower monthly family income (p=0.04) and a higher prevalence of dysmenorrhea (87 versus 40 percent; p<0.01) and depression (30 versus 5 percent; p=0.04) compared to women without CPP. Adjusted analysis for potential confounding variables revealed that women with CPP had lower QL scores in the pain (p<0.01) and social aspects (p<0.01) domains. Depression was negatively associated with the emotional aspects domain (p=0.05) and with the MCS (p=0.03), while pain intensity was negatively related to the pain domain (p<0.01) of the QL of women with CPP. CONCLUSIONS: women with CPP presented a worse QL compared to women without CPP. Depression and pain intensity were negatively related to the QL of women with CPP. Thus, the evaluation and treatment of pain and depressive symptoms must be among the priorities that aim to improve the QL of women with CPP.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pelvic Pain , Quality of Life , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies
12.
RBM rev. bras. med ; 67(3)mar. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-545628

ABSTRACT

O câncer de mama é uma das neoplasias mais comuns entre mulheres, cuja terapia se baseia na combinação de cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia. O diagnóstico dessa neoplasia determina repercussões fisiológicas negativas, enquanto seu tratamento, além de afetar aspectos psicológicos, pode associar-se à morbidade física. Após a conclusão da fase ativa do tratamento, o objetivo é reabilitar a paciente para que possa retornar o mais breve possível às suas atividades diárias. Nesse sentido, a prática de exercícios físicos se constitui num dos recursos disponíveis para a reabilitação. A prática regular de exercícios físicos pode contribuir para o bem-estar físico e psicológico e para uma melhor qualidade de vida. A despeito desses benefícios, observa-se que a recomendação e a prática de exercícios físicos não são comuns entre mulheres com antecedente de câncer de mama. Buscando informar e atualizar os profissionais de saúde envolvidos nos cuidados dessas mulheres, aspectos atuais da relação entre câncer de mama e exercícios físicos são apresentados e discutidos, incluindo conceitos, potenciais benefícios e contraindicações.

14.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 54(4): 299-304, jul.-ago. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-489612

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a percepção de um grupo de mulheres de Belo Horizonte (MG) sobre a menopausa e seu tratamento. MÉTODOS: Realizou-se análise secundária de dados de estudo populacional de corte transversal com 378 mulheres brasileiras natas, de 40 a 65 anos, com 11 anos ou mais de educação formal. Avaliaram-se os relatos escritos espontaneamente ao final de um questionário sobre sexualidade, entregue por auxiliares de pesquisa e auto-respondido anonimamente. As mulheres foram alocadas em dois grupos: as que escreveram comentários ao final do questionário e as que não escreveram. Compararam-se os grupos em relação às características sociodemográficas e reprodutivas por meio do teste Qui quadrado de Pearson. Os comentários foram transcritos na íntegra para arquivo computadorizado para realizar a análise temática de seu conteúdo, identificando-se e categorizando-se as unidades de significado. RESULTADOS: Aproximadamente um terço das mulheres escreveu comentários (114/378), o que foi significativamente mais freqüente entre as mulheres com menor renda familiar. As principais categorias de análise identificadas foram: a) insegurança/confusão, com as principais idéias referentes a angústia, estresse e dúvidas sobre a menopausa; b) sintomas que provocam sentimentos negativos, como ondas de calor, secura vaginal e alterações de humor; c) terapia de reposição hormonal, medos e sentimentos da falta de convicção por parte dos médicos em prescrevê-la. CONCLUSÃO: Os comentários indicam a necessidade de dar mais atenção aos problemas percebidos no climatério, particularmente direcionada às mulheres menos favorecidas economicamente.


OBJECTIVE: To evaluate the perception of a group of women from Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, with respect to menopause and its treatment. METHODS: A secondary analysis was performed on data from a population-based, cross sectional study carried out with 378 Brazilian born women between 40 and 65 years of age, with 11 years or more of formal education. Some women added spontaneous comments to the end of the questionnaire on sexuality handed out by research assistants and self-responded anonymously. There were those who provided comments at the end of the questionnaire and those who did not. The groups were compared with respect to sociodemographic and reproductive characteristics using Pearson's chi-square test. Comments were transcribed in their entirety to a computerized file for thematic content analysis, and units of meaning were identified and classified. RESULTS: Approximately one-third of the women (114/378) provided comments. Significantly more women with lower income levels provided comments as compared to those with higher income levels. The principal identified categories of analysis were: a) uncertainty and/or confusion, mainly with regard to anguish, stress and doubts about menopause; b) symptoms that lead to negative feelings, such as hot flushes, vaginal dryness and mood changes; and c) hormone replacement therapy, fears and perception of a lack of conviction in the physicians who prescribe it. CONCLUSION: The comments indicate that more attention must be given to the problems perceived in climacteric women with a special emphasis on those of the lower incomes levels.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Hormone Replacement Therapy/psychology , Menopause/drug effects , Menopause/psychology , Women's Health , Brazil , Chi-Square Distribution , Cross-Sectional Studies , Educational Status , Hot Flashes/physiopathology , Libido , Menopause/physiology , Postmenopause/psychology , Quality of Life , Risk , Self Concept , Surveys and Questionnaires , Treatment Outcome
15.
Femina ; 36(7): 455-459, jul. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-508224

ABSTRACT

A incidência da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é crescente entre mulheres. Porém, houve redução da mortalidade, que apresenta tendência à estabilidade após o advento da terapia anti-retroviral de alta atividade (TARV). Esses dois aspectos contribuem para que um número cada vez maior de mulheres com HIV/AIDS alcance a climatério. Nessa fase, mulheres com HIV/AIDS vão vivenciar o declínio da função ovariana, além das complicações da infecção viral e da TARV. Nesse contexto, um tema discutido é a densidade mineral óssea. A diminuição dos níveis de estrogênio e fatores relacionados à infecção pelo HIV e ao seu tratamento podem acelerar a perda de massa óssea entre mulheres na transição climatérica e na pós-menopausa. Considerando esse quadro, conduziu-se a presente revisão apresentando e discutindo aspectos relacionados à densidade mineral óssea em mulheres de meio-idade com HIV/AIDS. A prevenção e o tratamento da osteopenia/osteoporose são abordados, levando-se em consideração o estado atual do conhecimento.


The incidence of human immunodeficiency virus (HIV) infection is growing among women. However, there has been a reduction in mortality with a trend towards stability since the advent of highly active antiretroviral therapy (HAART). An increasing number of HIV-infected women are reaching the climacteric due to these two contributing factors (decreased mortality rate and use of HAART). In this phase, women suffering from HIV/AIDS will experience a decline in ovarian function, in addition to complications caused by viral infection and HAART. In this context, the topic discussed is bone mineral density. A decrease in estrogen levels and factors related to HIV infection and its treatment may accelerate the bone loss rate among women going through the climacteric transition and postmenopausal period. In view of this clinical picture, the current review was carried out to present and discuss aspects related to bone mineral density in middle-aged women with HIV/AIDS. The prevention and treatment of osteopenia/osteoporosis is addressed, taking into consideration the current state of knowledge.


Subject(s)
Female , Antiretroviral Therapy, Highly Active , Bone Density , Bone Density/physiology , HIV Infections/epidemiology , HIV Infections/mortality , Osteoporosis/prevention & control , Osteoporosis/therapy , Climacteric , Menopause , Risk Factors
16.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(6): 413-418, nov.-dez. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-440208

ABSTRACT

OBJETIVO: Identificar os fatores associados à intensidade das ondas de calor em mulheres climatéricas em Campinas, São Paulo. MÉTODOS: Análise secundária de banco de dados de estudo descritivo de coorte transversal, de base populacional. Foram selecionadas 334 mulheres com ondas de calor, por amostragem, entre 45-60 anos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas domiciliares, com questionários estruturados e pré-testados, fornecidos pela Fundação Internacional de Saúde/Sociedade Internacional de Menopausa, Sociedade Norte-Americana de Menopausa, e adaptados pelos autores, e a intensidade das ondas de calor mensurada por meio do índice circulatório. Avaliou-se a idade, uso de métodos anticoncepcionais, terapia hormonal, laqueadura tubária, índice de massa corpórea, estado menopausal, tempo de menopausa, antecedente de histerectomia, ooforectomia bilateral e tabagismo. Calculou-se a mediana e as freqüências absolutas e relativas, de acordo com o tipo de variável. A medida de associação foi a razão de prevalência (RP). Realizou-se análise bivariada e de regressão múltipla para identificação dos fatores associados à intensidade das ondas de calor, com intervalo de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento). RESULTADOS: Mulheres com tempo de menopausa superior a 61 meses (RP: 0,59; IC 95 por cento: 0,39-0,88) apresentaram chance significativamente menor de referir ondas de calor intensas enquanto o antecedente de ooforectomia bilateral (RP: 1,95; IC 95 por cento: 1,08-3,50) associou-se significativamente à intensidade das ondas de calor. CONCLUSÃO: Os fatores associados às ondas de calor de maior intensidade, tempo de menopausa e ooforectomia bilateral sugerem o hipoestrogenismo como causa comum para as ondas de calor intensas. Mulheres com esses fatores devem receber atenção especializada, minimizando as repercussões negativas das ondas de calor.


OBJECTIVE: To identify factors associated with the intensity of hot flashes in 334 climacteric women living in Campinas, São Paulo, Brasil. METHODS: Secondary analysis of a data bank of a descriptive cross-sectional population-based study. Selection of 334 women reporting hot flashes aged 45-60 years was carried out through cluster sampling. Data were collected by home interviews using a structured, pre-tested questionnaire provided by the International Health Foundation/International Menopause Society and by the North American Menopause Society and adapted by the authors. Intensity of hot flashes was measured using the circulatory index. The variables analyzed were age, use of contraceptive methods and hormonal therapy, tubal ligation, body mass index, menopausal status, time since menopause, hysterectomy, bilateral oophorectomy and smoking. Statistical analysis was performed by using the median, absolute and relative frequencies according to the type of variable. The prevalence ratio (PR) was used to measure association. Bivariate analysis and multiple logistic regression with a 95 percent confidence interval (95 percent CI) were used to identify the factors associated with the intensity of hot flashes. RESULTS: Women with time since menopause of over 61 months (PR: 0.59; IC 95 percent: 0.39-0.88) had a significantly lower chance of presenting intense hot flashes while the antecedent of bilateral oophorectomy (PR: 1.95; IC 95 percent: 1.08-3.50) was significantly associated with the intensity of hot flashes. CONCLUSION: Both factors, time since menopause and bilateral oophorectomy, suggest hypoestrogenism as a common cause of more intense hot flashes. Women with these factors should receive specialized care to minimize the negative effects of hot flashes.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Climacteric/physiology , Hot Flashes/epidemiology , Age Distribution , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Hot Flashes/etiology , Menarche , Postmenopause/physiology , Socioeconomic Factors , Time Factors
17.
Arq. gastroenterol ; 43(2): 102-106, abr. -jun. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-435252

ABSTRACT

RACIONAL: A incontinência fecal é mais freqüente na população feminina, tornando-se mais prevalente com o aumento da idade. Poucos estudos avaliaram sua prevalência e intensidade em mulheres na pós-menopausa. OBJETIVOS: Investigar a prevalência e os fatores associados à incontinência fecal em mulheres na pós-menopausa e estudar a intensidade dos sintomas. MÉTODOS: Realizou-se estudo de corte transversal com 100 mulheres na pós-menopausa e idade superior a 45 anos. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas com análise descritiva das mesmas. Estimou-se a prevalência de incontinência fecal. Aplicou-se o escore de St. Mark para estudar a intensidade dos sintomas associados à incontinência fecal. A seguir, o escore foi categorizado de acordo com o tercil e a intensidade dos sintomas foi classificada em graus leve, moderado ou grave. Análises bivariada e multivariada foram utilizadas para estudar a associação entre a incontinência fecal e seus possíveis determinantes, empregando-se a razão de prevalência. O intervalo de confiança foi fixado em 95 por cento. RESULTADOS: A média de idade foi de 58,9 ± 5,9 anos (variação: 46-76 anos). A prevalência de incontinência fecal foi de 15 por cento. Das pacientes incontinentes, 60 por cento apresentaram incontinência leve. Após análise multivariada, observou-se como fator associado à incontinência fecal o antecedente de partos fórcipes (razão de prevalência: 7,80; intervalo de confiança 95 por cento: 2,38-25,55). CONCLUSÕES: A prevalência de incontinência fecal em mulheres na pós-menopausa foi elevada. Os dados sugerem que a maioria das mulheres apresentou incontinência leve. O antecedente de partos fórcipes associou-se à incontinência fecal.


BACKGROUND: Fecal incontinence occurs more frequently in the female population and it becomes more prevalent with increasing age. There are few studies that have assessed the prevalence and severity of postmenopausal women. AIMS: To investigate fecal incontinence. PATIENTS AND METHODS: A cross-sectional study was performed on 100 postmenopausal women over the age of 45. Sociodemographic and clinical characteristics were evaluated, and a descriptive analysis of these characteristics was carried out. The prevalence of fecal incontinence was estimated. St. Mark's incontinence score was applied to study the severity of symptoms associated with fecal incontinence. The score was then categorized according to the tertile and symptom severity was classified as mild, moderate or severe incontinence. Bivariate and multivariate analyses were used to study the association between fecal incontinence and its likely determinants, employing the prevalence ratio. Confidence interval was set at 95 percent. RESULTS: The mean age of the patients was 58.9 ± 5.9 years (range, 46-76 years). The prevalence rate was 15 percent for fecal incontinence. Of incontinent patients, 60 percent had mild incontinence. After multivariate analysis, factors associated with fecal incontinence was history of forceps delivery (prevalence ratio: 7.80; 95 percent confidence interval:2.38-25.55). CONCLUSIONS: The prevalence of fecal incontinence was high in postmenopausal women. Data suggest that most women presented mild fecal incontinence. The history of forceps delivery was associated with fecal incontinence.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Fecal Incontinence/epidemiology , Postmenopause , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Severity of Illness Index , Socioeconomic Factors
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(3): 195-204, mar. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-447898

ABSTRACT

O câncer de mama é uma das neoplasias mais comuns entre mulheres. O diagnóstico e a terapia antineoplásica determinam repercussões sociais, econômicas, físicas, emocionais/psicológicas e sexuais. Os principais parâmetros empregados na avaliação dos resultados da terapia antineoplásica são a sobrevida livre de doença e a sobrevida global. Mais recentemente, a qualidade de vida (QV) tem sido considerada mais um desses parâmetros. Não existe consenso quanto à definição de QV. Porém, a maioria das definições contempla os aspectos multidimensional e subjetivo da QV. A identificação dos fatores relacionados à QV e a compreensão da forma como esses fatores contribuem para a percepção da QV são motivos de discussão, uma vez que o conceito de QV está diretamente relacionado ao contexto sociocultural em que o indivíduo está inserido. A idade ao diagnóstico, uso de quimioterapia, tipo de cirurgia, sintomas climatéricos, relacionamento conjugal e sexualidade são alguns fatores associados à QV de mulheres com câncer de mama. A QV associada a diferentes terapias antineoplásicas pode auxiliar pacientes e médicos na escolha da melhor modalidade terapêutica. Nesse sentido, o presente artigo revisa diversos aspectos da QV de mulheres com câncer de mama, apresentando e discutindo o estado atual do conhecimento sobre o tema.


Breast cancer is one of the most common malignancies among women. Its diagnosis and treatment have social, economic, physical, emotional/psychological and sexual repercussions. The main parameters used to assess the results of anticancer therapy are disease-free survival and overall survival. More recently, quality of life (QOL) has been considered an additional parameter. No consensus exists about the definition of QOL. However, most definitions take into account multidimensional and subjective aspects of QOL. The identification of factors related to QOL and comprehension of how these factors contribute to the perception of QOL are reasons for debate, since the concept of QOL is directly related to the social and cultural context in which the individual is inserted. Age at diagnosis, chemotherapy, type of surgery, climacteric symptoms, relationship between the couple, and sexuality are several factors associated with QOL in women with breast cancer. QOL associated with different antineoplastic therapies may help patients and physicians choose the best therapeutic modality. Towards this end, the current article addresses various aspects of QOL of breast cancer women, and presents the state-of-the-art knowledge on the topic.


Subject(s)
Humans , Female , Breast Neoplasms , Cultural Characteristics , Quality of Life , Social Behavior
19.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(6): 334-341, nov.-dez. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-420079

ABSTRACT

OBJETIVOS: Investigar a prevalência e os fatores associados à constipação intestinal em mulheres na pós-menopausa e avaliar o grau de concordância entre diferentes critérios diagnósticos. MÉTODOS: Estudo de corte transversal com 100 mulheres na pós-menopausa e idade superior a 45 anos. Foram aplicados os critérios de Roma II, freqüência de evacuações por semana e auto-avaliação. Avaliaram-se as características sociodemográficas e clínicas com análise descritiva das mesmas. Posteriormente calculou-se o grau de concordância entre os critérios diagnósticos através do coeficiente Kappa (k). A associação entre constipação intestinal e seus possíveis determinantes foi estudada por análise bivariada e multivariada, utilizando-se a razão de prevalência (RP). O intervalo de confiança foi fixado a 95 por cento (IC 95 por cento). RESULTADOS: A média de idade das participantes foi de 58,9±5,9 anos (variação, 46-76 anos). As prevalências de constipação intestinal foram de 47 por cento, 37 por cento e 26 por cento, segundo os critérios de auto-avaliação, Roma II e freqüência de evacuações menor que três vezes por semana, respectivamente. O melhor grau de concordância foi observado entre auto-avaliação e Roma II (k: 0,63; IC 95 por cento: 0,48-0,78). Após análise multivariada, o antecedente de cirurgia perianal (RP: 2,69; IC 95 por cento: 1,03-7,01) segundo Roma II, e a presença de hemorróidas, segundo os critérios de freqüência (RP: 2,53; IC 95 por cento: 1,16-5,51) e de auto-avaliação (RP: 1,78; IC 95 por cento: 1,01-3,15) associaram-se à constipação. CONCLUSÃO: A prevalência de constipação intestinal em mulheres na pós-menopausa foi elevada. A concordância entre os critérios variou de moderada a boa. O antecedente de cirurgia perianal e a presença de hemorróidas associaram-se à constipação.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Middle Aged , Constipation/epidemiology , Postmenopause , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Constipation/diagnosis , Constipation/etiology , Defecation/physiology , Multivariate Analysis , Prevalence , Reproductive History
20.
São Paulo med. j ; 123(5): 253-255, Sept.-Nov. 2005. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-418658

ABSTRACT

CONTEXTO: O tecido mamário supranumerário pode ser acometido pelas mesmas doenças e alterações que comprometem o tecido mamário tópico. Porém, o relato de fibroadenoma em mama acessória axilar é raro. OBJETIVO: Descrever um caso de fibroadenoma de mama supranumerária axilar. TIPO DE ESTUDO: Relato de caso. RELATO DE CASO: Mulher de 39 anos, encaminhada ao Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Estadual Sumaré, com queixa de massa axilar bilateral. Paciente referia problemas cosméticos, dor e desconforto local. No exame físico, observaram-se alterações compatíveis com mamas acessórias axilares bilaterais, sem nódulos palpáveis. Os exames complementares (mamografia e ultra-sonografia) demonstraram nódulo de 1.1 cm em mama axilar direita. Paciente foi submetida à ressecção de mamas supranumerárias, com exame histopatológico revelando fibroadenoma de tecido mamário axilar direito.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Choristoma , Fibroadenoma/diagnosis , Breast , Breast Neoplasms/diagnosis , Axilla , Biopsy, Needle , Fibroadenoma/surgery , Mammography , Breast Neoplasms/surgery
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL